Condutas em entorse tornozelo Grau I
Utilizando como exemplo, um atleta com entorse de tornozelo esquerdo grau I, sem edema, com leve desconforto à palpação, leve lesão, sem perda de estabilidade.
OBJETIVOS E CONDUTAS JUSTIFICADAS
Diminuição do quadro álgico.
Melhorar o aporte vascular local e conservar a propriedade mecânica do tecido.
Conservar a resistência e flexibilidade do tornozelo esquerdo.
OBJETIVOS E CONDUTAS JUSTIFICADAS
Diminuição do quadro álgico.
Melhorar o aporte vascular local e conservar a propriedade mecânica do tecido.
Conservar a resistência e flexibilidade do tornozelo esquerdo.
LASER 2,5
6 joules em 4 pontos na região perimaleolar lateral do tornozelo.
6 joules em 4 pontos na região perimaleolar lateral do tornozelo.
Objetivos: Auxiliar na resolução do processo inflamatório, pois conforme Prentice (2002), a ação primária do laser ocorre na interrupção da formação dos substratos intermediários necessários para a produção de mediadores, químicos inflamatórios (quiminas, histaminas e próstaglandinas).
Atua na membrana celular reduzindo a pressão osmótica hidrostática tecidual, sendo assim, ele acaba tendo efeitos na resolução da inflamação e do edema. Como também ativa o núcleo celular e o sistema DNA, RNA da proteína, aumentando a síntese de ácido nucléico, aumentando o número de mitoses, promovendo a regeneração tecidual.
Aumento nas substâncias de ATP mitocrondriais, incremento nas betas-endorfinas, reequilibrar e normalizar a atividade funcional da membrana celular.
ULTRA SOM
Pulsado 20%, frequência 100%, dose 0,40w/cm 2,4 min. Na região perimaleolar lateral do tornozelo.
Objetivos: para reduzir dor e processo inflamatório, segundo Starkey (2001), o US leva a cavitação e as correntezas acústicas que vão alterar a permeabilidade da membrana celular, liberando (serotonina e histamina) que farão a limpeza do tecido lesado e as difusões de íons, provocando a estimulação da fagocitose, redução do edema, produção de um tecido de granulação sadio, aumentando a atividade dos fibroblastos, promovendo assim um efeito antiinflamatório e síntese de colágeno e a formação de um tecido conjuntivo mais forte, auxiliando na regeneração dos tecidos lesados. Diminui o espasmo muscular, relaxamento muscular e normaliza o ph.
INTERFERENCIAL
4000Hz, AMF: 120, delta F: 60, Sloper: 6/6, bipolar, 20 min.
Objetivos: Analgesia através do mecanismo das comportas da dor, estimulação das fibras mielínicas (mascaramento da dor), por normalização do sistema simpático/parassimpático (melhora circulatória relaxamento). Média frequência efeito mais profundo.
ALONGAMENTO
De tríceps sural, plante, dorsi flexisores: com o objetivo de: conservar propriedades elásticas e flexibilidade das fibras musculares, tornando-se menos propensas a novas lesões. Manter e melhorar a congruência articular (3 x 25 segundos).
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Com thera-band p/dorse-flexão, inversão, eversão. Três séries de 15 repetições.
Objetivo: aumentar o recrutamento das unidades motoras, promover a estabilização da articulação do tornozelo esquerdo através de contrações musculares. As fontes de energia necessárias para acionar a contração muscular aumentam após o treinamento resistido, pois em geral os níveis de ATP, fosfato de creatinina, mioquinase e de fosfotrutoquinase aumentam em resposta a um programa de exercícios resistidos.
EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS
Na prancha, cama elástica com apoio unipodal jogando bola, slaid. Três séries de 20 repetições. Com o bjetivo de ativar a sensibilidade dos receptores musculares, tendinosos e articulares (otgs, fuso muscular, receptores de Rufini e corpúsculo de Pacini). Promovendo consciência cinestésica, excitando as terminações nervosas a fim de obter de maneira automática ou reflexa as contrações musculares com finalidade de proteção ou aprendizagem de movimento.
CRIOTERAPIA
Com o objetivo de analgesia, diminuição da transmissão nervosa da dor. Diminui o metabolismo celular e dessa forma diminui a necessidade de 02 na área lesada, essa redução na taxa metabólica leva a uma redução da liberação dos mediadores inflamatórios. O frio age também diminuindo a permeabilidade capilar, além disso, o frio diminui a velocidade da condução nervosa, tornando mais lenta a comunicação na sinapsi, a transmissão de impulso é reduzida, diminuindo a excitabilidade das terminações nervosas livres. Resultando em um aumento do limiar da dor.
Autora: Lorena Linhares de Queiroz
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