Estabilização dinâmica da coluna vertebral
Controle Excêntrico:
Quando a linha da gravidade transfere-se para frente, o controle é feito pelos
músculos extensores. São os eretores da coluna e os cervicais posteriores,
incluindo o trapézio superior.
Quando
se transfere para trás o controle é feito pelos flexores. Abdominais e intercostais
assim como psoas maior, longo do pescoço o escaleno e o ECOM.
Quando
se transfere para o lado os músculos que provê estabilidade são psoas maior,
quadrado lombar, os escalenos, ECOM, eretor da espinha, os oblíquos interno e
externo e os músculos intercostais.
Estabelecer uma posição de alívio dos
sintomas ou conforto: O termo posição funcional ou amplitude
funcional é usado para a posição que o paciente encontra de conforto ou redução
de sintomas.
Tendência à extensão: Os
sintomas do paciente são aliviados em posição de extensão (lordose). Posturas
fletidas mantidas ou movimentos repetitivos de flexão sobrecarregam a região
anterior dos discos e facetas articulares, causando redistribuição de líquidos
a partir das áreas comprimidas e edema e atrito nas áreas distendidas. Esse é frequentemente
o mecanismo de produção de sintomas. Nas lesões de discos intervertebrais
posteriores ou póstero-lateral.
Tendência à flexão: Os
sintomas são amenizados na posição em flexão e provocados por extensão. Isso
geralmente ocorre quando há comprometimento do forame intervertebral ou canal
espinhal, como na estenose de corpos vertebrais, espondilose e espodilolistese.
Tendência a não apoiar peso: A
condição é chamada de sensibilidade à gravidade porque is sintomas pioram na
posição de pé, andando, correndo, tossindo ou em atividades similares que
aumentam a pressão sobre a coluna.
Lesões e degeneração do disco
1)
Carga por fadiga e ruptura traumática: A ruptura por fadiga ocorre com
sobrecargas repetidas da coluna com inclinação anterior assimétrica e
sobrecargas torsionais. Com essas sobrecargas torsionais o anel fica
distorcido, mais obviamente no canto póstero-lateral oposto à direção da
rotação; Eventualmente, ocorrem rupturas radiais e comunicação do material
nuclear entre as camadas. Com inclinação anterior repetida e sobrecargas de
levantamento de pesos, as camadas do anel são distendidas; elas tornam-se
firmemente agregadas nos cantos póstero-laterais, desenvolvem-se fissuras
radiais e o material nuclear migra para as fissuras. Após a lesão, existe uma
tendência para que o núcleo se edemacie e distorça o anel. A distorção é mais
grave na região onde as fibras anulares estão alongadas.
2)
Sobrecarga axial: Nessa o disco geralmente resulta em lesão na placa terminal
ou fratura de corpo vertebral antes que ocorra lesão ao anel fibroso.
3)
Idade: As pessoas são mais suscetíveis a lesão sintomáticas do disco entra 30 a 45 anos. Durante esse
período o núcleo é ainda capaz de embeber de água, mas o anel enfraquece devido
à fadiga das cargas com o tempo, e assim, é menos capaz de suportar pressões
aumentadas quando ocorre uma sobrecarga desproporcionalmente alta.
4)
Alterações degenerativas: Qualquer perda de integridade do disco devido à
infecção, doença, herniação ou falha da placa terminal torna-se um estimulo
para alterações degenerativas no disco. A degeneração é caracterizada por
alterações fibrosas progressivas no núcleo, perda da organização dos anéis do
anel fibroso, e perda das placas terminais cartilaginosas.
Fonte: Kisner
Postar um comentário
Identifique-se para uma troca saudável