Degeneração Walleriana
É o termo empregado para degeneração de axônios e suas
bainhas de mielina após secção do nervo, geralmente traumática. O material resultante da degeneração da
mielina e dos axônios tende a formar enovelado de membranas conhecidas como
figuras de mielina. Estas são
encontradas tanto no citoplasma das células de Schwann como em macrófagos que
afluem ao local para auxiliar na remoção dos debris.
As alterações ocorrem nas fibras nervosas desde o ponto de
rompimento distalmente ao órgão efetor ou receptor e proximalmente até o nodo
de Ranvier acima da incisão. Embora a degeneração inicial comece no local da
lesão, ocorrem alterações subseqüentes simultaneamente em toda a extensão da
fibra nervosa.
Degeneração
Walleriana: debris de mielina (em células de Schwann) degenerada formam
redemoinhos de membranas eletrodensas em meio a prolongamentos tumefeitos de
uma célula de Schwann. Corte fora da área do núcleo. Sabe-se que é uma célula
de Schwann pela membrana basal (inserção, seta). No endonêurio, a presença de
membrana basal identifica com segurança uma célula ou parte dela como célula de
Schwann.
Degeneração
Walleriana: debris de mielina em macrófagos. Os macrófagos são reconhecidos pelos
pseudópodos finos a toda volta, e pela ausência de membrana basal. Os
fibroblastos do endonêurio e células inflamatórias, inclusive macrófagos, são
desprovidos de membrana basal.
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