Fisiologia da crioterapia
As técnicas utilizadas na
crioterapia resfriam os tecidos conduzindo as moléculas mais quentes e de maior
energia dos tecidos corpóreos para as moléculas mais frias e de menor energia
da modalidade terapêutica, removendo energia térmica dos tecidos, alcançando
assim seu objetivo (LOW & REED 2001; ANDREWS et al, 2000; STARKEY, 2001).
Segundo Low & Reed (2001),
Andrews et al. (2000), Starkey (2001) e Rodrigues (1995), essa troca de
energias está relacionada com as diferentes técnicas utilizadas, com o tempo de
aplicação, temperatura inicial, diferença de temperatura entre o agente
refrigerante e o tecido a ser refrigerado, está relacionada também com a
localização e profundidade do tecido em relação à superfície.
O esfriamento prolongado
diminui a sensibilidade nas fibras nervosas rápidas e lentas. A sensação da
temperatura é transmitida pelas terminações nervosas encapsuladas da pele para
a medula espinhal principalmente pelas fibras nervosas não mielinizadas para os
receptores do frio. A sensação da temperatura é então transmitida pelo trato
espinotalâmico lateral até os centros superiores. Duas partes do hipotálamo
estão envolvidas com a termorregulação. O hipotálamo anterior inicia a sudorese
e a vasodilatação cutânea quando a temperatura está elevada. A diminuição da
temperatura corporal leva a um estímulo no hipotálamo, que inicia a
vasoconstrição periférica, produzindo calafrios e o aumento das atividades
viscerais (Goud, 1993).
Andrews et al. (2000)
explicam que os músculos, os ossos e a água possuem uma boa condutividade
térmica, o que permite que, após uma aplicação tópica fria, ocorra o
resfriamento dos tecidos. Porém a gordura é isolante, possuindo menos da metade
da condutividade que os músculos e os ossos possuem e apenas quase um terço da
condutividade da água.
Alterações
fisiológicas decorrentes do uso da crioterapia
Para alcançar o benefício
terapêutico a temperatura da pele precisa ser baixada para aproximadamente
13,8°, para ocorrer à redução ideal do fluxo sanguíneo e para próximo de 14,4°
para que aconteça a analgesia (Starkey, 2001).
A utilização da crioterapia
pode causar diferentes sensações, tais como formigamento, dor, cócegas e a
perda da sensação tátil (GUIRRO & GUIRRO, 2002).
A aplicação da crioterapia gera várias respostas fisiológicas, que variam de acordo com a situação em que a técnica está sendo aplicada. Pode apresentar aumento da rigidez tecidual, melhora da propriocepção, vasoconstrição, diminuição da taxa de metabolismo celular, diminuição da produção dos resíduos celulares, diminuição da inflamação, diminuição da dor, diminuição do espasmo muscular, diminuição no sangramento e/ou edema no local do trauma, diminuição da espasticidade, alterações na fibra muscular, estimulação da rigidez articular, diminuição da temperatura intra-articular, redução do metabolismo articular e da atividade das enzimas degradantes da cartilagem, diminuição na velocidade de condução nervosa, liberação de endorfinas, diminuição na atividade do fuso muscular, diminuição na habilidade para realizar movimentos rápidos, o tecido conjuntivo torna-se mais firme, a força tênsil diminui, relaxamento, permite a mobilização precoce, aumenta a ADM, redução da inflamação, redução da circulação e quebra do ciclo dor-espasmodor (Andrews, 2000 Starkey, 2001 Rodrigues, 1995 Hayes, 2003).
A aplicação da crioterapia gera várias respostas fisiológicas, que variam de acordo com a situação em que a técnica está sendo aplicada. Pode apresentar aumento da rigidez tecidual, melhora da propriocepção, vasoconstrição, diminuição da taxa de metabolismo celular, diminuição da produção dos resíduos celulares, diminuição da inflamação, diminuição da dor, diminuição do espasmo muscular, diminuição no sangramento e/ou edema no local do trauma, diminuição da espasticidade, alterações na fibra muscular, estimulação da rigidez articular, diminuição da temperatura intra-articular, redução do metabolismo articular e da atividade das enzimas degradantes da cartilagem, diminuição na velocidade de condução nervosa, liberação de endorfinas, diminuição na atividade do fuso muscular, diminuição na habilidade para realizar movimentos rápidos, o tecido conjuntivo torna-se mais firme, a força tênsil diminui, relaxamento, permite a mobilização precoce, aumenta a ADM, redução da inflamação, redução da circulação e quebra do ciclo dor-espasmodor (Andrews, 2000 Starkey, 2001 Rodrigues, 1995 Hayes, 2003).
Autora: Daiane Fabiula de Melo Viana
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