Transporte do Paciente Intubado/Traqueostomizado com Ressuscitador Manual – Ambu
Definição:
É
o transporte do paciente crítico de UTI, que está com tubo orotraqueal ou
traqueostomia e em ventilação mecânica e necessita ser transportado de um leito para outro dentro da mesma UTI, do
centro cirúrgico, sala de recuperação anestésica ou unidades de internação
para a UTI.
Paciente
crítico, que está com tubo orotraqueal/traqueostomia e necessita ser
transferido dentro da própria CTI, da enfermaria para a CTI ou para outra unidade de internação. O papel do
fisioterapeuta/enfermeiro consiste em acompanhar
este paciente até o seu destino final.
.
Objetivo:
Após procedimentos cirúrgicos, após reanimação em
enfermarias / pronto atendimento, por necessidade de realização de hemodiálise
disponível em leitos próprios, para realização de terminal no leito ou por
necessidade de leitos de isolamento.
Indicação:
Necessidade de
troca de leito, disponibilidade de
leito, realização de exames.
Contra Indicação:
Instabilidade hemodinâmica;
Incapacidade de monitorizar e manter oxigenação,
ventilação e hemodinâmica adequada do paciente durante o transporte ou
permanência no setor de destino;
Incapacidade de controlar via aérea durante o transporte
ou permanência no setor de destino pelo tempo necessário;
Responsável:
Fisioterapeuta, enfermeiro e técnicos
de enfermagem.
Orientação ao paciente pré-procedimento:
Explicar ao paciente ou ao familiar a
necessidade do deslocamento.
Material Necessário:
EPI's;
Ambu;
Cilindro de
oxigênio COM fluxômetro;
Extensão de
oxigênio;
Umidificador;
Oxímetro de
pulso.
Descrição do procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Utilizar equipamentos de proteção individual (luvas,
máscara, avental, óculos);
3. Colocar o cilindro de oxigênio no suporte ou em cima
da cama do paciente, desde que não exerce pressão sobre nenhuma parte do corpo
do paciente;
4. Conectar o umidificador no fluxômetro. O umidificador
deve ser seco;
5. Adaptar uma extremidade da extensão de oxigênio no
umidificador;
6. Conectar a outra extremidade da extensão de oxigênio
ao ressuscitador manual (ambu) se possível com reservatório;
7. Adaptar o oxímetro portátil ao dedo do paciente;
8. Abrir a válvula do cilindro de oxigênio;
9. Abrir o fluxômetro em 10 litros/minuto;
10. Após preparado o ressuscitador manual e o oxigênio,
e a equipe de enfermagem estiver pronta com os seus procedimentos para
transferência do paciente, desconectar o paciente do ventilador mecânico do
qual ele está sendo ventilado e conectá-lo ao ressuscitador manual e iniciar a
ventilação do paciente;
11. Acompanhar o paciente ambuzando o mesmo durante todo
o transporte, ao lado da cama ou na cabeceira. O profissional deverá manter um
mínimo de 12 ciclos por minuto e no máximo de 20 ciclos por minuto;
12. Permanecer ambuzando e monitorizando o paciente até
que o profissional da enfermagem ou a fisioterapia instale o respirador do
paciente no leito de destino;
13. Após instalado ventilador mecânico, realizar a
retirada do ressuscitador manual e conectá-lo ao equipamento;
14. Monitorizar os sinais vitais.
Orientação do paciente e/ou familiar pós-procedimento:
Explicar que o procedimento terminou e
o mesmo será conduzido ao leito de origem.
Pontos críticos e riscos:
Deve-se ter cuidado para não haver
desconexão ou perda de acessos, desposicionamento de tubos orotraqueais ou
traqueostomia.
Registro:
Fisioterapeuta
/ Enfermeiro registra as intercorrências e condutas realizadas durante o
transporte em prontuário próprio.
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