Manobras de desobstrução brônquica – vibração associada à compressão torácica
1.
DEFINIÇÃO
Consiste em colocar as mãos no tórax do paciente e vibrar na
região afetada, associada à compressão.
2.
OBJETIVO
Promover o deslocamento de secreção, melhorando a função
pulmonar.
3.
INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO
Indicações
Pacientes com acúmulo de secreções traqueobrônquicas ou
ineficácia ao tossir.
Contra-Indicação
Osteoporose intensa;
Fratura de costelas;
Sangramentos (pelo dreno, pela incisão cirúrgica);
Dispneia intensa;
Broncoespasmo em paciente asmático.
4.
MATERIAL NECESSÁRIO
Equipamento de proteção individual (máscara, luvas). Mãos do
fisioterapeuta.
Respirador mecânico, caso o paciente esteja em ventilação
mecânica.
5.
ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
PRÉ-PROCEDIMENTO
Explicar ao paciente que a técnica feita deslocará a
secreção pulmonar com maior facilidade.
6.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
Não aplicável
7.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Responsável: Fisioterapeuta
1. Colocar máscara e luvas de procedimento;
2. Auscultar o pulmão do paciente;
3. Identificar a área pulmonar a ser tratada;
4. A manobra deve ser realizada, se possível, associada à
postura de drenagem;
5. A vibração constitui uma pressão intermitente que se
executa sobre a área afetada do tórax, durante a expiração através de
contrações isométricas repetidas do ombro e membro superior do terapeuta;
6. O paciente pode ser orientado no
sentido de fazer uma inspiração profunda, mantê-la por alguns segundos e ao
iniciar a expiração a vibração é realizada prosseguindo por todo o tempo
expiratório;
7. Quando o paciente não é capaz de
colaborar, a manobra deve ser realizada no padrão respiratório do mesmo, ou
então, em sincronismo com o ciclo do respirador, quando estiver submetido à
ventilação mecânica;
8. A vibração pode ser associada à
compressão torácica, que deve ser feita no sentido e direção opostos ao
movimento de expansão torácica;
9. A duração da técnica dependerá da necessidade do aumento
da clearance mucociliar.
8.
ORIENTAÇÃO DO PACIENTE E/OU FAMILIAR
PÓS PROCEDIMENTO
Informá-lo que pode ocorrer uma
sensação de vertigem, se a técnica for associada à drenagem postural.
9.
PONTOS CRÍTICOS E RISCOS
Ineficácia;
Fratura de costela.
10.
REGISTRO
Registrar no prontuário do paciente.
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