Ventilação mecânica na asma
1.
DEFINIÇÃO
Redução da morbimortalidade
relacionadas a essa condição em consequência da utilização de estratégias ventilatórias
que visam à redução da hiperinsuflação alveolar.
2.
OBJETIVO
Redução da morbimortalidade
relacionadas a essa condição em consequência da utilização de estratégias
ventilatórias que visam à redução da hiperinsuflação alveolar.
3.
INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO
Indicações
Indicações
recomendadas de VM invasiva na asma: parada cardíaca; parada respiratória; rebaixamento
de consciência, escala de coma de Glasgow < 12; hipoxemia (PaO² <60mmHg;
SpO² <90%) não corrigida com máscara (FiO² 40-50%); arritmia grave; fadiga
progressiva (hipercapnia progressiva).
Contra-Indicação
Não aplicável.
4.
MATERIAL NECESSÁRIO
Ventilador mecânico
5.
ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
PRÉ-PROCEDIMENTO
Se possível orientar o paciente, sobre a necessidade de
sedação para realização da intubação e posterior ventilação.
6.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
Não aplicável
7.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Responsável: Médico e Fisioterapeuta
Modalidade: PCV ou VCV;
Volume
corrente: 6mL/kg peso
predito (inicialmente);
Pressão
inspiratória máxima:
<50cmH2O;
Pressão
de platô:
<35cmH2O;
Auto-PEEP: <15cmH2O;
Frequência
respiratória: 8 a 12/minuto;
Fluxo: necessário para manter tempo
expiratório suficiente para terminar expiração -60 a 100L/minuto (VCV) e livre
(PCV);
FiO²: necessário para manter SpO² >92%;
PaO² >60mmHg;
PEEP: baixa (3 a 5 cmH²O); em casos
selecionados e com monitorização adequada a PEEP pode ser usada em valores
superiores pelo efeito mecânico em abrir as pequenas vias aéreas.
8.
ORIENTAÇÃO DO PACIENTE E/OU FAMILIAR
PÓS PROCEDIMENTO
Orientar sobre a necessidade da
prótese ventilatória para restabelecimento da ventilação espontânea.
9.
PONTOS CRÍTICOS E RISCOS
Os pacientes asmáticos em VM devem ser
monitorizados periodicamente com o objetivo de identificar hiperinsuflação
alveolar (pressão de platô e a PEEP intrínseca) e cálculo da resistência de
vias aéreas. A pressão de pico não é uma medida representativa de
hiperinsuflação alveolar.
Monitorizar a mecânica ventilatória em
caso de instabilidade hemodinâmica, visando identificar se há auto-PEEP, a fim
de reajustar parâmetros para melhora da hemodinâmica.
Solicitar radiografia de tórax em caso
de instabilidade hemodinâmica, pelo risco de pneumotórax.
Em casos de dificuldade de progredir o
desmame ventilatório, avaliar possibilidade de fraqueza da musculatura
ventilatória por polineuropatia associada ao uso de corticóide e curare.
10.
REGISTRO
Na folha de evolução diária no prontuário do paciente.
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